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A Igreja desejada e buscada pelo Papa Francisco


“Se tirarmos os pobres do evangelho,

não entenderemos plenamente sua mensagem”.

(Papa Francisco)

No pontificado de Inocêncio III, o mais poderoso e mundano Papa da história cristã, Francisco de Assis, assumiu a missão de reconstruir a Igreja, em ruínas. Tomou como referência a figura de Jesus histórico, pobre, humilde, despojado. Ele via a pobreza no núcleo do evangelho, não como uma simples ideologia humana (à escolha).

O Papa Francisco encontra uma Igreja fragilizada por escândalos sexuais, caos financeiro, disputa de poder na cúria romana, etc. Já na escolha de seu nome de papa, Francisco, insinuava o rumo de seu pontificado: ajudar a Igreja a se reencontrar, isto a partir de Jesus histórico: uma igreja em conversão a Jesus Cristo.

Hoje, após cinco anos de seu pontificado, estudiosos procuram caracterizar o perfil pastoral da Igreja desejada e buscada por ele:

De uma Igreja voltada para si mesma, a uma Igreja buscando as periferiais existenciais. De uma Igreja supermercado, a uma Igreja samaritana, indo ao encontro dos necessitados. De uma Igreja poder e prestígio, a uma Igreja pobre, a serviço no amor. De uma Igreja milagreira e providencialista, a uma Igreja profética e questionadora. De uma Igreja trancada na sacristia, a uma Igreja ferida nas ruas. De uma Igreja centralizadora, romana, a uma Igreja comunhão de comunidades locais. De uma Igreja de padres e bispos, a uma igreja ministerial, povo de Deus, missionária. De uma igreja de bispos- príncipes, a uma Igreja com cheiro de ovelhas.

O rumo desta Igreja: Uma conversão a Jesus Cristo, como manifestação da misericórdia de Deus em pessoa. Em sua visita ao Brasil, o Papa entregou aos jovens uma bandeira: “A bandeira do Divino que se fez Humano e do humano que pode se tornar divino”.

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