Esta semana vai desde o Domingo de Ramos até o Domingo da Páscoa e, sem dúvida, é um dos maiores tesouros do ano litúrgico, pois nela se realizaram e agora se repetem os maiores acontecimentos da História da Salvação.
Domingo de Ramos
A Semana Santa tem início com o Domingo de Ramos, que representa a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Esta é a semana mais importante para a Igreja Católica.
Os ramos simbolizam o reconhecimento de Jesus como filho de Deus e nos lembram que também somos filhos de Deus e parte da Igreja, além de reforçar o compromisso de seguir a Cristo.
Segunda-feira Santa
Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado.
Terça-feira Santa
A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Cristo sente, na entrega, que faz a “glorificação de Deus”, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. “Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’”. A primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé; nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que, a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70: “Minha boca cantará Teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.
Quarta-feira Santa
Em muitas paróquias, especialmente no interior do Brasil, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.
Quinta-feira Santa
Na Quinta-feira Santa inicia-se o ‘Tríduo Pascal’, onde celebramos a instituição do Sacramento da Eucaristia, seguida da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Nesta data, a Igreja recorda a última ceia de Jesus, quando jantou com os seus apóstolos antes de ser crucificado e morto.
A celebração da Missa de Lava-pés encerra o período Quaresmal, tempo de penitência, oração e conversão, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas. O período faz memória aos 40 dias que Jesus passou no deserto.
Sexta-feira Santa
Na Sexta-feira Santa vivenciamos o silêncio, a meditação, o agradecimento e a contemplação de Jesus morto na cruz. Neste dia, nós lembramos do momento em Jesus foi crucificado e morto.
Na Igreja Católica, esta data é conhecida como Sexta-feira da Paixão. A palavra paixão vem do latim passio – onis, que significa: “passividade, sofrimento”. Para os cristãos, este dia é para recordar a morte de Cristo e refletir seu sofrimento.
Sábado Santo
Este é o segundo dia do Tríduo Pascal, que lembra o repouso de Jesus Cristo no túmulo após sua crucificação e morte. As Igrejas Católicas não colocam decoração durante todo o dia e quando iniciam a Vigília Pascal, as luzes da igreja permanecem apagadas, porque é nesta celebração em que é aceso o Círio Pascal.
Durante a Vigília, não é celebrado o sacrifício da Missa e não se recebe a comunhão, somente o Sacramento da Reconciliação, conhecido como a confissão. Esta é uma das datas mais importantes da Igreja Católica, porque ela representa a Ressurreição de Jesus e encerra a Semana Santa, com vida vencendo a morte.
Domingo da Ressurreição
A Páscoa marca a Ressurreição de Cristo, a vitória da vida sobre a morte. É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.
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