3º Dia do Tríduo Em Louvor ao Santíssimo Redentor

A Eucaristia: o amor que permanece

Leitura Bíblica

E Jesus continuou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha vida” (Jo 5,51).

A vida definitiva se encontra justamente na condição humana de Jesus (carne). Jesus, gerado intrinsicamente, sob o Espírito Santo, é o Filho de Deus que se encarnou (Presépio) para dar a vida (cruz) aos homens, isto é, para viver em favor dos homens. A nossa vida definitiva começa a ser construída quando começamos a nos comprometer com Jesus, aceitando a nossa própria condição humana e passamos a viver também a favor dos outros. Veja o que faz Jesus. Ele dá um passo além: “Ele vai oferecer sua própria vida (carne e sangue) em favor dos homens”.

Por isso, o compromisso com Jesus exige que também o fiel esteja disposto a dar a própria vida em favor dos outros. A Eucaristia é o Sacramento que manifesta eficazmente na comunidade esse compromisso com a encarnação e a morte de Jesus. Santo Afonso gostava de fazer, diariamente, visitas ao Santíssimo Sacramento. Ele passa horas e horas contemplando o Amor eucarístico. Santo Afonso chamava a Eucaristia de “Amor dos Amores”. No Presépio o Amor, que é Jesus, nasce. Na cruz, o Amor, que é Jesus, se aniquila. E na Eucaristia, o Amor, que é Jesus, permanece. Sim, Jesus permanece conosco, escondido no pão e no vinho, para ser nosso alimento e consolo.

Oremos com Santo Afonso:

“Ó Jesus Eucarístico, presente no altar, eu te adoro com amor. Que a minha vida seja uma resposta ao seu dom de amor. Fica comigo Senhor”.

Propósito do dia:

Visitar o Santíssimo Sacramento ou fazer um momento de adoração em silêncio.

Conclusão

Chegamos ao final do nosso Tríduo em Louvor ao Santíssimo Redentor, à luz da Espiritualidade de Santo Afonso Maria de Ligório. Espero que todos tenham aproveitado bem este tempo da graça salvífica de Deus agindo no meio de nós. Dessa forma, é imprescindível que todos nós, cristãos católicos, nos conscientizemos cada vez mais sobre o quanto Jesus Cristo, por sua Encarnação e Paixão merece ser amado. Jesus também merece ser amado pelo seu amor demonstrado na instituição da Eucaristia. Devemos ter sempre confiança no amor de Cristo e em tudo que Ele nos fez e continua fazendo.

Jesus merece todo o nosso amor. Temos que cultivar em nós a necessidade de amar a Jesus. Se esse amor não nos vier por meio da fé professada que seja ao menos por gratidão por tudo que Ele fez e padeceu por nós no madeiro da cruz. A alma que ama Jesus tem mais força para enfrentar o sofrimento de cada dia com paciência. Quem ama a Jesus, ama a mansidão e não tem inveja das grandezas do mundo. Amemos Jesus com todo o nosso coração, mais do que a nós mesmos, pois, junto d’Ele é Copiosa a Redenção.