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2º Dia do Tríduo Em Louvor ao Santíssimo Redentor

  • Foto do escritor: Padre Vinícius Geraldo Ponciano, C.Ss.R.
    Padre Vinícius Geraldo Ponciano, C.Ss.R.
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

A Paixão: o amor levado até o fim


Leitura Bíblica


“Quem acreditou em nossa mensagem? Ele cresceu como broto na presença de Javé, como raiz em terra seca. Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de que a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele. Todavia, eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferio por Deus e humilhado. Mas ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos ciúmes. Caiu sobre ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a cura para nós” (Is 53,2-5).


O profeta Isaías descreve, em seu quarto cântico a paixão do Servo de Javé. O Servo de Javé é justo e inocente. Entretanto, ele sofre as consequências de uma estrutura injusta da sociedade onde vive, e por isso morre esmagado sob o peso dos erros de todos. Contudo, é através de seu aparente fracasso que o projeto de Deus vai triunfar. Os Evangelhos, ao narrar a paixão de Jesus, praticamente retomam este quarto cântico de Isaías em todos os seus detalhes.


Na sua vida e morte, Jesus se identificou completamente com o povo pobre que, em todos os tempos e lugares, é vítima da injustiça e exploração, da opressão e esquecimento. Santo Afonso contemplava diariamente a Cruz de Cristo. Ele a chamava de o “Trono do Amor”. Contemplando, na cruz, o sofrimento do Santíssimo Redentor, Santo Afonso dizia que o sofrimento de Jesus na cruz não se trata de uma derrota ou fracasso, mas uma entrega total pautada pelo seu amor a cada um de nós.


Oremos com Santo Afonso:


“Ó meu Jesus crucificado, que sofreu dores extremas por amor a mim. Dá-me um coração contrito e grato. Que eu saiba unir minhas dores as suas dores Jesus, com paciência e amor”.

Propósito do dia:


Oferecer um sacrifício ou contrariedade do dia em união com a cruz de Cristo.

 
 
 
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