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Foto do escritorPe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.

CONHECENDO SÃO GERALDO MAJELA


SÃO GERALDO E A CHAVE PERDIDA

São Geraldo foi um jovem batalhador e passou por muitas dificuldades semelhantes às de muitos jovens de hoje. Proveniente de uma família pobre, seu pai era alfaiate e sua mãe dona de casa. Quando seu pai faleceu, Geraldo tinha apenas 12 anos. Nesta idade começou a trabalhar para sustentar a sua mãe e suas irmãs, pois era o único filho homem. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade, onde foi muito mal tratado. São Geraldo também trabalhou na casa de D. Cláudio Albino, bispo de Lacedônia. Como afirma o escritor Gerardo Mello Mourão, “Dom Albino, de quem se diz que era um canonista respeitado, era na verdade notório por seu temperamento atrabiliário, violento, iníquo e prepotente”. O certo é que nenhum de seus funcionários conseguiu ficar a seu serviço por mais de algumas semanas. São Geraldo sofria tudo por amor a Deus. Trabalhou na casa episcopal por três anos, até o falecimento do bispo. Certo dia, D. Cláudio saindo a passeio, entregou-lhe a chave de seu quarto, ordenando-lhe que fizesse uma boa limpeza. Depois de executar o trabalho, com a chave na mão, S. Geraldo foi buscar água na cisterna da cidade. Por descuido, a chave lhe escapa da mão e cai dentro do poço. Vários conhecidos tentaram ajudá-lo, temendo a explosão do patrão, mas não conseguiram tirar a chave.

São Geraldo recolheu-se por um instante. Correu até à capela e voltou com uma imagem do Menino Jesus. Amarrou-a a numa corda e desceu-a até o fundo da cisterna. Depois de alguns instantes, puxou a corda e para a perplexidade dos curiosos, a chave estava nas mãos da imagem do Menino Jesus. A partir deste fato, que logo se tornou conhecido na cidade, o poço recebeu o nome de “POZZO DI GERARDELLO”.

Pe. Américo de Oliveira, C.SS.R. Reitor da Basílica de São Geraldo Curvelo/MG


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