“Jesus não foi principalmente mestre de algum “credo” verdadeiro, nem de alguma moral reta. Foi, antes, mestre de um estilo de vida no amor, concretamente mestre de um caminho de transformação.”
(Marcus Borg)
Anos atrás, alguém se expressou assim a respeito do “Laicato”, por não usar de todas as suas potencialidades e possibilidades, na sua insubstituível missão: o Reino de Deus. O compromisso missionário provém da missão recebida de Jesus no batismo. Missão divina: O pai envia o Filho, o Filho envia o discípulo, o Pai e o Filho comunicam o Espírito Santo. O discípulo é missionário, mesmo quando disperso por este mundo, embora (Vat II) não se trata de concessão eclesiástica. Fica a pergunta: Porque os passos do laicato são tão lentos e medrosos? ... Del Prete (secretário geral da Pontifícia União Missionária) dá três motivos principais: 1- O cuidado pastoral orientado quase exclusivamente para a catequese e a sacramentalização. 2- O método pastoral, que oferece respostas obsoletas às novas indagações religiosas. 3- A tendência de se fazer da religião uma área de lazer, onde aliviar o peso do monótono quotidiano da vida, refugiando-se em espiritualidades sentimentais e inseguras. A tendência é a Igreja girar em redor de si mesma... Aprofundando a pergunta “Por quê essa tendência?... É pela auto defesa do grupo religioso, preservação da ortodoxia da doutrina, instabilidade financeira, medo da profecia... Compreende-se... Mas, o primordial, indispensável, é promover a experiência pessoal, existencial do batizado com a pessoa de Jesus; Jesus vai impulsioná-lo para a missão. Constituem a essência dessa missão: - “Por-se a caminho”... testemunhar e promover os valores do Reino... “ – Cuidar dos sofredores (pobres, doentes, etc.)... no exercício de misericórdia como princípio básico da vida e da missão... _ “Levar a paz de Deus”... fruto de amor à vida, à luz de Espírito Santo, na alegria de filhos amados de Deus e solidários no amor entre irmãos”.
Pe. Jésu Assis, C.Ss.R.