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Pobreza enriquecedora


(Na ceia ecológica do Reino, Cerezo Barredo sem data.)

No inicio do ser cristão está o encontro com a pessoa de Jesus. Jesus revela-se o enviado do Pai, Filho único, íntimo, só Ele pode mostrar o verdadeiro rosto do Pai ( Amor) e tornando-se um de nós, revelar o homem, segundo o coração de Deus. Ele estabelece na terra uma grande corrente de comunhão de amor entre Deus e suas criaturas e destas entre si: o Cristianismo.

O Cristianismo é uma força libertadora e de desenvolvimento humano, para libertar o velho homem pecador de seus males e transformá- lo, na medida de Cristo, apto para o Reino. Na expressão de Cirilo de Alexandria, a alegria e profundeza do cristianismo é que Jesus é ao mesmo tempo nosso Deus e nosso irmão.

Realizando como homem sua filiação divina, ganha-nos o dom da filiação divina e gera entre nós a fraternidade universal.Como filhos adotivos de Deus, somos agora todos iguais diante do Pai. Tudo pelos méritos de Jesus, dando a vida por amor e recebendo a aprovação do Pai na ressurreição, vitória sobre o último inimigo do homem, a morte.

A estas alturas da historia do Cristianismo, um grande desafio para o batizado: decidir entre uma prática religiosa personalista, burguesa, dispersiva, preocupada mais com a salvação individual e um conforto espiritual, ou um cristianismo de seguimento, construtor do Reino aqui na terra, esperando (ativamente) a plenitude que virá toda de Deus. Esta decisão trará, sobretudo uma alegria diferente, nova, quando o batizado já podendo dizer “já não creio porque me falaste sobre ele (Jesus), mas porque eu mesmo o encontrei, o ouvi e sei que Ele é o Filho de Deus, o Salvador” (Jô 4,42) .

Creio que a alegria brotada neste encontro pessoal, existencial com Jesus é uma alegria transcendente, salvífica, porque revelação do Pai: “Feliz és tu (Simão), porque foi o Pai que te revelou isto”. (Mt16,16-17).

Pe. Jesú Ferreira Assis, C.Ss.R.


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