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CONHECENDO SÃO GERALDO MAJELA


SÃO GERALDO E O PÃOZINHO BRANCO “Agora sei que aquele menino que me dava o pão era Jesus e eu pensava que era um menino igual a mim”. (S. Geraldo)

A família de São Geraldo era simples e muito pobre. O seu pai, sr. Domingos, alfaiate, passava o dia cortando pano, costurando calças, camisas e casacos; tudo isso feito à mão, porque naquela época ainda não se tinha inventado a máquina de costura. Dona Benedita, uma mãe exemplar e excelente dona de casa, se ocupava o tempo todo com os quatros filhos pequenos e com as lidas domésticas. Quando São Geraldo era menino, sua família passava muitas necessidades. Certa vez, tendo Geraldo uns sete anos de idade, partiu de Muro, onde residia com sua família para visitar uma igrejinha de Maria Santíssima, chamada de Capodigiano. Percorreu uns dois quilômetros por uma estrada cheia de pedras. Afirmam os hagiógrafos que o Menino Jesus depois de ter brincado com Geraldo lhe deu de presente um pão branco, que ele levou à sua mãe que ficou admirada da brancura do pão, porque era rara naquela cidade tal brancura no pão. Escreve o Pe. Caione, que foi superior de S. Geraldo: “Na idade dos sete anos, estando a casa em grande pobreza, ele saia perto da hora da refeição e ia para um lugar fora da cidade, chamada acima de Raia e voltava com o pão nas mãos. Perguntado pela mãe quem lhe dera o pão, respondia que o tinha recebido de um certo menino. E assim continuou por algum tempo. Tendo sido dito à sua irmã Brígida, quando esta o fora visitar em Iliceto, estando já na Congregação Redentorista, pelo próprio Irmão Geraldo: ‘agora sei que aquele Menino que me dava o pão era Jesus e eu pensava que era um menino igual a mim”. Nas igrejas redentoristas, durante a festa de São Geraldo e até mesmo nas novenas, conserva-se a tradição de distribuir o pãozinho de São Geraldo, em sintonia com este episódio da sua vida. O mais importante, porém, é que são Geraldo durante toda a sua existência partilhou o pão e a vida com os pobres. Que aprendamos com São Geraldo a repartir o pão com os mais necessitados. Como cantamos: “Repartir o pão é o milagre do irmão”.

Pe. Américo de Oliveira, C.SS.R. Reitor da Basílica de São Geraldo Curvelo/MG

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