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Santa Missa no Santuário Nacional celebra a reconfiguração das Províncias Redentoristas



Na manhã desta quarta-feira (24), festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a Santa Missa das 9h contou com a participação de diversos missionários redentoristas reunidos ao redor do Altar Central da Casa da Mãe Aparecida, por um motivo muito especial: celebrar a abertura do processo de reconfiguração provincial.


Em sintonia com o 3º ano vocacional que estamos vivendo na Igreja do Brasil, os missionários redentoristas provenientes das unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, reunidos em Aparecida, para sua assembleia, querem celebrar a graça da vocação redentorista:


“Os Redentoristas estão prontos a ser fiéis à vocação por toda vida, a renunciar a si mesmos e tudo o que possuem, a fim de se tornarem discípulos de Cristo e se fazerem tudo para todos” (Const. 49).


Cerca de 216 membros integram hoje a Congregação do Santíssimo Redentor no Brasil. O animador da celebração, Pe. Mauro Vilela, C.Ss.R., no início da Santa Missa explicou os símbolos colocados no altar: o logo das missões redentoristas com as 3 estrelas, que representam as 3 províncias atuais, a imagem do fundador Santo Afonso Maria de Ligório e a imagem de Nossa Senhora Aparecida.


“Viemos para celebrar, sairemos para evangelizar!”, motivou ele.


A Eucaristia foi presidida por Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida e oblato redentorista, e concelebrada pelos 3 superiores provinciais - Pe. Marlos Aurélio, C.Ss.R., da Unidade de São Paulo; Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R., da Unidade do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, Pe. Roque Silva Alves, C.Ss.R., da Vice-Província da Bahia - além do Pe. Eduardo Catalfo, reitor do Santuário Nacional.



Na homilia, Dom Orlando saudou os provinciais e, na pessoa deles, todos os missionários redentoristas presentes, ressaltando que estamos vivendo a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e vivemos também a Semana das Comunicações, refletindo um grande Pentecostes.


O arcebispo lembrou que a primeira leitura traz a chamada “Espiritualidade ou Teologia da Despedida”, quando Paulo ajoelha-se e despede-se de sua missão, pedindo aos que seguiriam que cuidassem do rebanho. Ele destaca que no Evangelho, Jesus também se despede com uma oração, pedindo unidade e continuidade. Por isso, temos hoje os nossos padres e missionários como continuadores:


“O padre é a glória de Jesus Cristo e, por isso, Ele recomenda a unidade, pois na divisão está o Maligno, na unidade está Deus. Há alegria na unidade!, motivou ele.


O oblato redentorista reforçou que é preciso sentir a alegria desta unidade, pois na reconfiguração está o desígnio da Divina Providência, está a vontade de Deus para esta congregação já tão abençoada.


Esta unidade quer dizer também concórdia, fazer tudo em harmonia, a partir do coração. "Sejamos um só coração e uma só alma. O fundamento da espiritualidade redentorista é o desapego ensinado por Santo Afonso, um conselho que não é fácil, mas requer abertura", pontuou.


Dom Orlando pediu que Santo Afonso interceda pelos redentoristas, para que sejam consagrados à missão, porque são consagrados a Deus. Lembrou que, aos pés de Nossa Senhora das Mercês, Santo Afonso depositou sua espada.


E convidou aos missionários:


"Vamos deixar nossas espadas aos pés de Nossa Senhora Aparecida e teremos um coração novo. E vamos assumir, como ele, a espada da Palavra!"


Dom Orlando disse que a Congregação Redentorista é a continuação da redenção e, portanto, do amor de Deus. A reconfiguração é um novo jeito de amar, é uma nova forma de redenção. "Vamos formar uma aliança indissolúvel entre nós, amados filhos de Santo Afonso!", incentivou.

Ao final de sua fala, Dom Orlando fez também uma prece a Maria:


"Volvei, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, um olhar maternal para cada missionário redentorista; que se sinta amado e confirmado pelo seu amor materno e, com coração aberto, assuma essa nova configuração. Tomai no vosso colo cada filho de Santo Afonso e todos, nessa reconfiguração, experimentem as finezas de Deus!"


Reforçando o pedido do Papa Francisco, o Arcebispo de Aparecida fez ainda mais um pedido:

"Abracemos a Palavra e a missão! Vocês Já estão vivendo a sinodalidade, vão caminhar juntos. E Nossa Senhora, como em Pentecostes, está com vocês neste novo cenáculo simbolizado pelo Santuário Nacional".


O Irmão Carlos Renato rezou, ao final da celebração, a Oração Vocacional, e o Pe. Marlos Aurélio rezou a Consagração a Nossa Senhora Aparecida.



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